Vários países da América Latina sofreram bárbaras ditaduras nas últimas décadas. O Brasil foi um deles. Perseguições, torturas e até assassinatos foram cometidos em nome da pátria e da “salvação contra ideias subversivas”.
Seguindo países como Argentina, Chile e Uruguai, o Brasil instalou sua Comissão da Verdade na semana passada no Brasil investigará violações contra os direitos humanos cometidas no País entre 1946 e 1988, com ênfase ao período da ditadura militar (1964-1985).
A Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos criada pelo Estado brasileiro em 1995 já reconheceu que ao menos 457 pessoas foram vítimas da repressão política no País entre 1961 e 1988.
Dentre essas, 370 são sindicalistas e lideranças de movimentos sociais. O número pode ser ainda maior, pois os casos no campo ainda não foram analisados.
A agora instalada Comissão da Verdade tem um papel importantíssimo: obter a verdade sobre alguns aspectos da história brasileira para que possa haver justiça.
A frase da presidenta Dilma nos diz tudo: “A força pode esconder a verdade, a tirania pode impedi-la de circular livremente, o medo pode adiá-la, mas o tempo acaba por trazer a luz. Esse tempo chegou”.
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