Existem duas formas de se governar. Com maior presença do Estado ou com maior participação do chamado mercado. Os defensores dessa segunda opção acreditam que a sociedade funciona melhor quanto menor for a participação do governo. A ação das empresas privadas seria o suficiente para oferecer saúde, educação, transporte etc. É o neoliberalismo.
Na prática, essa ideia não se confirma. Em qualquer parte do mundo onde o Estado se re-tirou, dando lugar ao domínio do mercado, a situação piorou muito.
No Brasil, ao contrário da década de 1990, caracterizada pela baixa influência do Estado, os últimos 12 anos foram marcados pela forte participação do Estado. Essa posição, nomeada neodesenvolvimentista e oposta à neoliberal, elevou vários dos índices econômicos e sociais.
Infelizmente, a grande mídia não divulga a mudança ocorrida e em processo: mais 19,2 milhões de empregos; 14 novas universidades federais; 400 mil estudantes formados em cursos superiores, a metade sendo negros; 214 escolas técnicas criadas até 2010 e mais 180 previstas até o final de 2014; 22 milhões de pessoas que deixaram a extrema pobreza só nos últimos dois anos. Enfim, esses são resultados que não seriam possíveis sem a coordenação e intervenção direta do Estado.
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