Como manter a capacidade de negociação em momentos de crise? A resposta está em uma tradição do Sindicato, mas precisa de constante renovação: a cultura de negociação permanente.
A questão chave é compreender a Negociação Coletiva como um processo mais amplo do que a data-base em si. A política tem dois lados, a guerra e a diplomacia, assim como a relação entre capital e trabalho, tem a negociação e a greve.
São duas versões do mesmo processo e devem ser utilizadas com sabedoria. O melhor é buscar a paz na democracia, negociando permanentemente. Mas, no mundo real, a democracia é construída também na luta.
O ideal é que nesta crise as empresas e o governo invistam em mais empregos, assim haverá mais renda e o mercado crescerá.
No entanto, há que se ter sabedoria para manter uma porta aberta para o diálogo, que permita a construção de acordos.
Na próxima coluna, trataremos da necessidade do equilíbrio entre defesa do emprego, defesa dos direitos e cláusulas financeiras na Negociação Coletiva.
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