A formação social do Brasil é marcada pela forte e injustificável desigualdade social desde a sua origem. O mecanismo que alimentou a perpetuação dessa triste situação foi a ausência de instrumentos promotores de oportunidades iguais para toda a sociedade.
Dessa forma, os mesmos grupos sociais que sempre estiveram no topo da pirâmide social vão se reproduzindo e se mantendo no controle do Estado. Esse controle por uma pequena elite faz com que as decisões que deveriam ser em benefício de todos, beneficiem apenas um pequeno grupo: os privilegiados.
Essa prática política é chamada de “Plutocracia”, ou seja, o governo daqueles que detém a riqueza e os privilégios.
A Democracia, por sua vez, tem como horizonte a soberania popular e baseia-se na igualdade de todos perante a lei (garantia do amplo exercício de direitos políticos e civis) e na promoção da justiça social por meio de políticas públicas universais (direitos sociais).
Esse tem sido o dilema histórico da sociedade brasileira: o desafio de construir uma democracia sustentada nesses pressupostos. Os governos de Lula e Dilma representaram a possibilidade de construção de um caminho nessa direção.
Nas eleições de 2018 é fundamental termos presente esse horizonte democrático e emancipatório que foi usurpado com o impeachment da presidenta Dilma, e, novamente usurpado, com a condenação, sem provas, do ex-presidente Lula. A luta pela igualdade é o combate pelo fim dos monopólios sociais e políticos!
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