Os diferentes grupos que se organizam em torno dos seus interesses lutam entre si para disputar como será apropriada e utilizada a renda nacional de um país.
Em períodos democráticos com maior organização e avanço dos trabalhadores e setores progressistas, a renda nacional tende a ser melhor distribuída na sociedade, beneficiando a população de um modo geral. Adotam-se políticas tributárias mais justas e direitos sociais são ampliados por intermédio de políticas públicas como educação, saúde, moradia, previdência, cultura, entre outras.
No caso da Previdência Social, esse montante de recursos é utilizado para pagar os aposentados e pensionistas, garantindo-lhes uma velhice digna.
Com a reforma da Previdência uma parte desse recurso será voltado para o pagamento da dívida pública do governo, que se comprometeu a congelar os gastos públicos durante 20 anos (PEC 55/2016 do Teto dos Gastos Públicos).
Mais de 70% desta dívida é financiada pelos fundos de investimentos, pelos bancos e fundos de pensões, que serão os maiores beneficiados.
A reforma não visa promover a garantia do sistema previdenciário para gerações futuras e nem a promoção da igualdade entre os beneficiários como tem sido difundido largamente por Temer na mídia comercial.
Por isso, precisamos nos mobilizar de forma contundente, nas fábricas e nos bairros e apoiar as manifestações para evitar que a reforma da Previdência seja aprovada. Se isso se concretizar, significará o aprofundamento da desigualdade em nosso País penalizando, mais uma vez, a população mais carente.
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