Nem só de trabalho e luta se faz a vida do trabalhador. Em nossas festas e manifestações culturais também há espaço para expressão de nossa forma de ver as coisas?
A pergunta é uma provocação sobre o carnaval e seus sentidos para os trabalhadores.
Ainda no período colonial, as primeiras manifestações carnavalescas, inspiravam-se em festas realizadas por escravos portugueses. Brincavam com os rostos pintados arremessando papéis e água de cheiro uns nos outros.
Ao longo da história, foram sendo criadas regulações que cerceavam manifestações populares e criavam espaços reservados para que a burguesia pudesse brincar o carnaval.
Mas o carnaval de rua resistiu, ultrapassando gerações.
Na interação com a natureza e sua história, os grupos sociais desenvolvem atividades culturais em que expressam seus conhecimentos de ofício, costumes, impressões sobre o mundo.
Valorizar tais tradições é reconhecer a capacidade criativa e a diversidade que compõe nossa identidade como grupo em sociedade. E mais, pode nos ensinar que para além da cultura erudita e dos títulos escolares, existem outras formas de nos empoderarmos e nos incluirmos, e algumas delas, podem ser bem divertidas.
A cultura de um povo se reflete de várias maneiras. Sábado tem bloco do Sindicato. BoraLá?
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