No dia 11 de novembro de 1918 foi assinado o Armistício de Compiègne que colocou um fim à Primeira Guerra Mundial. O tratado foi assinado pelos representantes das forças aliadas (Inglaterra, França e Império Russo) e o representante da Alemanha e seus aliados (Itália e Império Áustro-Húngaro) dentro de um trem na Floresta de Compiègne nos Alpes franceses.
Esse armistício antecedeu ao Tratado de Versalles em 1919, que impôs pesadas sanções aos países perdedores, em especial, à Alemanha, que foi obrigada a reconhecer a independência da Áustria e devolver os territórios da Alsácia-Lorena à França. Foi imposto à Alemanha também o pagamento de indenizações pelos prejuízos causados durante a guerra estipulado em mais de 250 bilhões de marcos. No campo militar, várias restrições foram impostas, como a proibição do funcionamento da aeronáutica, limitação do exército a 100 mil homens e a da marinha a 15 mil homens, além disso, foi proibido a fabricação de armamentos pesados pelos alemães.
Primeira Guerra Mundial foi um dos mais sangrentos conflitos da história da humanidade com aproximadamente 9 milhões de mortes e 30 milhões de feridos. Um conflito que durou 4 anos deixando um rastro de milhões de vítimas e uma crise econômica e social de enorme proporções.
Uma guerra que foi saudada no seu início pelos jovens soldados dos países beligerantes como afirmação da identidade nacional. No seu desenrolar, ficou evidente que o conflito estava ligado aos interesses de um pequeno grupo das elites nacionais em detrimento da grande maioria, incluindo os próprios soldados, que não voltaram para suas casas, como imaginavam ao se despedirem de suas famílias.
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