
Massimiliano Fedriga, político do partido de extrema direita da Itália, sempre foi contra o programa de vacinas obrigatórias contra 12 doenças, estipulado em seu país em 2017. Ele é o principal porta-voz do movimento antivacinas na Itália, mas teve que ser internado e passou cinco dias em um hospital, após contrair catapora. "Ironicamente", segundo o jornal italiano La Repubblica, "ele contraiu uma das doenças de cuja vacina pedia o fim", a catapora.
O Facebook anunciou no dia 7 de março, que vai excluir grupos e páginas que espalham informações falsas sobre vacinas na plataforma. A empresa não informou, porém, quando as medidas começam a funcionar na prática.
De acordo com o comunicado do setor de Políticas de Conteúdo da empresa, outras medidas serão reduzir o destaque de grupos e páginas com fake news no feed de notícias. Esse tipo de material também não será incluído nas recomendações quando o internauta digitar palavras-chave nas ferramentas de busca. A previsão é também rejeitar anúncios na rede que tenham informações incorretas.
Em setembro, o Ministério da Saúde brasileiro havia rastreado 185 focos de fake news na internet – temas de saúde alvo de publicações com dados ou evidências científicas incorretos. Cerca de 90% dos focos de mentiras eram sobre vacinas – como publicações que tratam de supostos riscos de imunizantes. Nos últimos anos, houve no País queda significativa nas taxas de imunização contra doenças como sarampo e poliomielite.
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