“Não é a violência que cria a cultura, mas é a cultura que define o que é violência. Ela é que vai aceitar violências em maior ou menor grau a depender do ponto em que nós estejamos enquanto sociedade humana, do ponto de compreensão do que seja a prática violenta ou não”, Luiza Bairros, doutora em Sociologia pela Universidade de Michigan e ex-ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial no governo Dilma.
A violência contra a mulher é “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”, segundo a Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela Organização dos Estados Americanos, OEA, em 1994).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) “as consequências do abuso são profundas, indo além da saúde e da felicidade individual e afetando o bem-estar de comunidades inteiras”. A violência altera a busca do equilíbrio social e tem impactos significativos no custeio das ações de saúde, bem como consequências econômicas e sociais, que evidenciam a desigualdade de gênero no país.
As mulheres são discriminadas, tem acesso dificultado à educação, recursos e poder. Não porque sejam frágeis, submissas, ou incompetentes, mas sim por aceitarmos a violência como evento de ocorrência natural.
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