24 de Abril de 2018 | Hot Site | DIEESE
Uma reforma com areia de praia
Como a MP 808 não foi votada pelo Congresso dentro do prazo, as mudanças perderam a validade. Assim, voltamos às regras previstas originalmente na reforma Trabalhista. Essa manobra confirma o empenho de Temer em entregar aos empresários o pacote completo que vai lhes permitir: ampliar os contratos por tempo determinado; a expansão do contrato intermitente; a criação do trabalhador autônomo exclusivo; a autorização da terceirização generalizada - inclusive na atividade fim; desligamento por acordo entre trabalhador e empregador, entre outros. Só para este último exemplo, de novembro de 2017 (início da reforma Trabalhista) até março de 2018, no Brasil ocorreram cerca de 41 mil desligamentos por acordos entre patrão e trabalhador, os dados são do CAGED/MTE. Sabemos que, em grande medida, esses acordos são firmados a partir da pressão dos patrões e da renúncia de direitos por parte dos trabalhadores. Em relação aos contratos de trabalho intermitentes e os de período integral, só no mês de fevereiro deste ano, observou-se a troca de mais de 43% dos contratados, confirmando a alta rotatividade que apontávamos. Passados mais de quatro meses desde que a reforma entrou em vigor, nota-se que ela vem abonando a preocupação deste Sindicato em relação ao desmantelamento do emprego, sobretudo àquele que oferece dignidade e segurança aos trabalhadores. Da redação ![]() 03/12/2019 - O Massacre de Paraisópolis26/11/2019 - A urgência da economia, e do trabalho05/11/2019 - O leilão de um país chamado Brazil29/10/2019 - Argentina e o desenvolvimento do Mercosul00 comentários para esta matéria![]() |
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