A luta faz a lei

Em março de 1922, parte dos sindicalistas brasileiros decide criar um partido operário revolucionário e funda o Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Em abril de 1929, 50 sindicatos realizam congresso e fundam a Confederação Geral do Trabalho do Brasil.

Um ano depois, uma burguesia ascendente derruba o governo das velhas elites agrárias representadas pelos grandes proprietários rurais paulistas e mineiros. Com a ajuda de militares, o novo presidente, Getúlio Vargas, cria o Ministério do Trabalho. Com poder de intervenção nos sindicatos,  promove reformas implantando a jornada de oito horas e a obrigatoriedade da carteira profissional.

Ao mesmo tempo em que atende reivindicações antigas dos trabalhadores, o governo acaba com a liberdade de organização sindical. Pela nova legislação, só o assistencialismo é permitido.

Dos 1.494 sindicatos existentes, o governo legaliza 364, colocando os outros na ilegalidade, perseguindo e prendendo trabalhadores.

No ABC, a União Operária  tenta se transformar num sindicato de várias categorias. Como o pedido é negado pelo governo, os trabalhadores começam a formar sindicatos por categorias, tendo à frente trabalhadores comunistas.                                                    

Em 1937, Getúlio implanta uma ditadura, com censura aos meios de comunicação e perseguição de toda a oposição, desmantelando a organização dos trabalhadores.