A saúde de São Paulo pede socorro

Gestão tucana prejudica população:
Entidades sociais, sindicatos e profissionais da saúde
têm aumentado as críticas à
política do governo estadual de entregar o setor
às chamadas Organizações Sociais de
Saúde (OSs), o que na prática significa a
terceirização de um serviço que
deveria ser de competência do Estado.

Aqui em São Paulo, em 1998, Mário Covas entregou
três hospitais para OSs.

Hoje, 45% dos serviços de saúde do Estado
já estão a cargo do setor privado, e o restante
está dividido entre as OSs e o Estado. São
geridos pelas OSs 20 hospitais estaduais.

Manobra – O presidente do Sindicato dos
Médicos de São Paulo, Cid Carvalhaes, denuncia os
hospitais administrados pelas OSs, que fecham as portas para os doentes
que exigem tempo de internação.

A manobra das OSs é não realizar procedimentos de
alta complexidade e se concentrar em casos mais simples e de
resolução mais rápidas, que
têm internações de rápida
rotatividade como os partos.

Baleados – As denúncias indicam que os
hospitais geridos pelas OSs não atendem baleados,
atropelados e as vítimas de infarto.

Existem hospitais que não tem aparelhos de
hemodiálise e nem leito para portadores de aids.

Interesse eleitoral – Cid Carvalhaes denuncia que
os diretores das OSs recebem altos salários e que os cargos
em comissão são preenchidos de acordo com
interesses eleitoreiros.