Coletivo de Políticas Industriais conhece tendências no Salão do Veículo Elétrico
Fotos: Adonis Guerra
O Coletivo de Políticas Industriais do Sindicato esteve ontem no Salão do Veículo Elétrico Latino-Americano, em São Paulo, onde os integrantes puderam ver as novidades deste modal.
O diretor executivo dos Metalúrgicos do ABC, Wellington Messias Damasceno, analisou a edição deste ano.
“Percebemos uma maior presença de carros neste salão em comparação com a edição anterior. Isso mostra que algumas empresas vão apostar no pioneirismo do veículo elétrico no Brasil”, afirmou.
Integrante do Coletivo, o CSE na Toyota, Thiago dos Santos Oliveira, o Thiaguinho, explicou que a participação na atividade foi importante para entender melhor as novas tendências tecnológicas.
“Quando se fala em veículo elétrico, imaginamos carros, mas há uma variedade enorme de veículos de transporte de propulsão elétrica sendo apresentados. Inclusive muitos deles já estão nas grandes cidades, como patinetes, motos e bicicletas elétricas. Ao entender o que está chegando, podemos propor ideias e soluções para diminuir o impacto no mundo do trabalho”, disse.
O Sindicato acompanha as tendências da indústria, sobretudo a automotiva, que é uma grande geradora de emprego e desenvolvimento tecnológico.
“Estamos atentos para não perder a oportunidade de desenvolver soluções brasileiras para a eletromobilidade. Com isso, debatemos e propomos políticas públicas para investimentos e para o surgimento de empresas no setor, novos empregos e capacitação para os trabalhadores”, explicou Wellington.
O dirigente ressaltou que a preocupação e atuação do Sindicato é que o país não volte a ser um país somente agrário, sem indústrias. “A nossa atuação será fundamental para que o Brasil não se transforme num grande importador de veículos, perdendo os empregos e a inteligência ligados ao setor automotivo”, alertou.
“Os trabalhadores precisam estar atentos às transformações e cobrar ações dos governos e das empresas que recoloquem o Brasil no caminho do desenvolvimento e do fortalecimento da indústria nacional”, concluiu.
Da Redação.