Crise dos chips: Renault fica parada até o fim do mês e Fiat reduz ritmo

Escassez de chips adia retorno da fábrica da Renault para 27 de agosto

Após anunciar paralisação de 10 dias, a Renault vai parar por mais tempo que o previsto. A marca francesa anunciou que só retomará a produção em São José dos Pinhais (PR) no fim deste mês. Dessa forma, ficará sem produzir carros até o dia 27 de agosto – antes, a previsão de retorno era nesta quinta-feira (12).

O motivo é o mesmo que tem assombrado a General Motors e a Volkswagen: escassez de chips. Com o desligamento das máquinas do Complexo Ayrton Senna, a Renault deixa de fabricar momentaneamente toda a sua linha de carros de passeio. São eles: Captur, Duster, Kwid, Logan, Sandero e Stepway. Apenas a ala de comerciais leves, onde é feito o furgão Master, continua em funcionamento.

Além de afetar a marca francesa, o impacto provocado pela pandemia da Covid-19 na fabricação de componentes eletrônicos também obrigou a Fiat a pisar no freio neste mês. A marca italiana, nesse ínterim, interrompeu um turno na fábrica de Betim (MG). De lá saem: Argo, Doblò, Fiorino, Grand Siena, Mobi, Strada e Uno.

Em nota, a marca do grupo Stellantis afirma que, “em decorrência da escassez mundial de chips, a fábrica de Betim paralisou as atividades em um turno de apenas uma das linhas de produção pelo período de 10 dias, a fim de ajustar o volume de produção à disponibilidade de peças”. De acordo com a marca, os demais setores da fábrica operam normalmente.

Do Jornal do Carro