Em plenária, duas novas companheiras se integram à direção nacional da CNM/CUT
Durante a 13° Plenária da CUT, os dirigentes da CNM/CUT em plenária dos metalúrgicos elegeram duas dirigentes para compor a Diretoria da entidade, as companheiras Manuela Cristina de Alencar Silva, para assumir a suplência do Conselho Fiscal e Christiane Aparecida dos Santos, para a Secretaria da Igualdade Racial.
Manuela Cristina tem 29 anos, é do Sindicato dos Metalúrgicos de Natal (RN). Para ela, “é um desafio, pois estou há pouco tempo como sindicalista. Mas é uma luta que nós mulheres precisamos enfrentar para aumentar a representatividade do coletivo feminino”, disse.
Christiane Aparecida, 28 anos, vai acumular o cargo atual de secretária-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Pouso Alegre e Região, Sul de Minas Gerais, com a Secretaria de Igualdade Racial da CNM/CUT. A dirigente sindical está preocupada com a questão racial, que ainda é muito polêmica em nosso país. “Precisamos trabalhar a imagem do negro e principalmente da mulher negra, que é duplamente discriminada. Nossos salários não podem ser menores só por causa da cor da pele ou do gênero”, enfatiza.
As mulheres lutam pela conquista de novos espaços
A eleição das novas dirigentes aconteceu logo após a Plenária das Mulheres da CUT, que discutiu a paridade de gênero em todas as entidades sindicais e na Central. Marli Melo do Nascimento, secretária de gênero da CNM/CUT disse que as sindicalistas têm avançado muito nessa direção de igualdade entre homens e mulheres. “Queremos os 50%”, disse ela. Marli explicou que amanhã será votada a proposta da paridade e, se aprovada, será levada para ser discutida no Congresso da CUT, em agosto de 2012.
O presidente da CNM/CUT Paulo Cayres acredita que a proposta não só será aprovada, como terá o apoio da entidade. “Nós da CNM/CUT estamos cada vez mais colocando mulheres para ocupar cargos dentro da Confederação. As mulheres já avançaram bastante, mas ainda falta muito reconhecimento da verdadeira contribuição que essas trabalhadoras dão para toda a sociedade”, disse Cayres.
Da CNM/CUT