Emprego com carteira assinada bate recorde no ABC

Foram contratados mais de 21 mil trabalhadores na região
só no mês passado. Trata-se de um crescimento de
122% em relação a junho, segundo o
Ministério do Trabalho.

Recordes históricos batidos no ABC

A criação de empregos com carteira assinada bateu
dois recordes históricos no ABC em julho, segundo o Caged
(Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério
do Trabalho, que faz seu levantamento direto nas
informações das empresas desde 1999.

De acordo com a pesquisa, as contratações nas
sete cidades da região foram 90% maiores em julho se
comparadas com julho de 2005. O crescimento em
relação ao mês passado foi ainda maior,
chegando a 122%.

Nunca o Caged registrou percentuais de crescimento de emprego
tão elevados no ABC.

Em números exatos, foram contratados 21.332 trabalhadores na
região só no mês passado. Os setores
que mais abriram vagas foram serviços, com 14.485 postos;
indústria, com  4.521; e comércio, com
2.451.

Na comparação com julho de 2005, a cidade que
contratou mais foi Santo André, seguida por Mauá,
Rio Grande da Serra, São Bernardo e Diadema. Só
Ribeirão Pires e São Caetano criaram menos postos
de trabalho no ABC na comparação com o ano
passado.

A pesquisa do Caged apontou que as contratações
com carteira assinada também cresceram na Grande
São Paulo. Elas aumentaram 47% na
comparação com junho passado e 34% em
relação a julho de 2005.

Sindicato participa das Comissões de Emprego

Dos 36 fóruns organizados no ABC que buscam alternativas
para melhorar a vida do trabalhador e têm a
participação do Sindicato, a Comissão
Municipal de Emprego (CME) está entre os mais importantes.

Instalados nos sete municípios da região, o
órgão discute com a sociedade
alternativas  para a geração de emprego
e renda. “São espaços
públicos de elaboração,
discussão, implementação e
avaliação de políticas
sociais”, explica Paulo Dias, diretor executivo do Sindicato.

“Mesmo com o crescimento econômico registrado no
governo Lula, os problemas não acabaram e os
metalúrgicos do ABC participam da busca de
soluções”, acrescenta.
“Nossos representantes procuram reconhecer a economia e o
mercado de trabalho das cidades para desenvolver
ações de qualificação e
requalificação profissional a partir da realidade
de cada município”, define Paulo Dias.

Salário melhora. Emprego fica estável,
segundo Dieese

A taxa de desemprego na Grande São Paulo diminuiu um pouco e
caiu de 16,8% em junho para 16,7% em julho, revelou pesquisa
Dieese-Seade divulgada ontem. No ABC a queda foi um pouco mais
acentuada, passando de 15,6% para 15,4%. Segundo os
técnicos, o comportamento era o esperado para o
período.

A pequena queda no desemprego na região metropolitana de
São Paulo ocorreu porque foram abertas 46 mil vagas – 34 mil
só na indústria -, enquanto eram fechados 43 mil
postos de trabalho.

O levantamento do Dieese-Seade apurou ainda que entre maio e junho os
rendimentos médios dos trabalhadores cresceram 1,8% e
passaram a R$ 1.124,00. Os dados relativos a salários
têm um mês de diferença com
relaç&