Montadoras precisam ampliar investimentos em alianças intersetoriais, diz estudo
As montadoras precisam estabelecer novas formas de parcerias com empresas de tecnologia para se fortalecerem no futuro com veículos elétricos, automóveis conectados e carros autônomos. Elas são fundamentais para uma indústria automotiva em constantes transformações, e importantes demais para serem minadas por questões culturais.
Essas são algumas das conclusões da pesquisa “Preenchendo o hiato cultural em parcerias automotivas” (Bridging the culture gap in auto aliances, em inglês), conduzida pela KPMG. O conteúdo destacou ainda que estas parcerias não são novidade. Historicamente, elas se concentraram em grandes programas baseados em projetos para criar veículos ou componentes específicos, ou para entrar em uma nova geografia.
No entanto, os movimentos atuais envolvem inovação tecnológica em alto grau. Conforme as empresas tentam entrar na próxima era da indústria, elas devem contar com parceiros para projetar e produzir veículos elétricos, veículos autônomos e novos tipos de automóveis que dependem fortemente do know-how tecnológico que muitas vezes as montadoras não têm.
“As parcerias representam apostas estratégicas no futuro do setor. Elas oferecem às empresas automotivas uma maneira de fazer o que não conseguiriam sozinhas, como compartilhar custos e obter acesso a novas competências. Ao contrário dos arranjos do passado, essas alianças devem ser intersetoriais, envolvendo fabricantes de semicondutores e software, startups e empresas de outros países”, destaca Ricardo Bacellar, líder do setor de Industrial Markets e Automotivo da KPMG no Brasil.
Do CIMM