Na Campanha Salarial, até agora, nada de proposta do patrão

Já passaram três semanas de negociações com alguns setores patronais e, até agora, nada de proposta.

“Logo que entregamos as pautas, os grupos patronais, especialmente as fábricas de autopeças, parafusos e forjarias do G 3, disseram que queriam fechar acordo antes das montadoras. Mas não apresentaram nada na mesa de negociação”, disse Márcio Ribeiro de Brito, do Comitê Sindical na Partner, onde os companheiros se reuniram em assembleia nesta terça-feira para discutir PLR e Campanha Salarial.

Outra assembleia de Campanha aconteceu na Alumínio Marcolar, de Ribeirão Pires, onde os trabalhadores aprovaram a disposição de continuar mobilizados até o final das negociações.

Mobilização
Marcolar é uma das empresas do G 8, que hoje se reúne com a Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM) da CUT para discutir a Campanha Salarial.

O coordenador de Ribeirão Pires, Nelsi Rodrigues da Silva, o Morcegão, fez ontem um detalhamento das negociações em assembleia na porta da fábrica, quando lembrou que na próxima semana começam as discussões das cláusulas econômicas.

Ele pediu aos trabalhadores a mesma organização mostrada na campanha do ano passado, com a realização de ações de pressão por um bom acordo. “Que essa tradição de luta seja mantida”, incentivou Morcegão.

Outra negociação de Campanha hoje é com o Grupo 2 (máquinas e eletrônicos).