Negociações avançam no G3 e no G8, mas ainda não atendem expectativas
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Andrea Ferreira de Sousa, da FEM-CUT; Biro-Biro, presidente da FEM-CUT; e Rafael Marques, presidente do Sindicato
Após cinco reuniões com a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, a bancada patronal do Grupo 3 apresentou uma proposta de reposição integral da inflação, de 6,35%, ontem na sede do Sindipeças.
O índice foi rejeitado na mesa por não contemplar as expectativas dos trabalhadores, que aprovaram a pauta da Campanha Salarial com aumento real. As negociações continuam na próxima semana em dia a ser definido.
“Houve avanço nas negociações, já que os patrões não tinham apresentado nenhuma proposta até agora”, afirmou o presidente do Sindicato, Rafael Marques.
“Mas temos esse compromisso com a categoria, porque o Brasil continua crescendo e os reajustes salariais que conquistamos nas datas-bases nos últimos anos têm sido um importante fator de distribuição de renda no País”, destacou.
Além disso, Rafael disse que o esforço que os metalúrgicos estão fazendo junto ao governo federal para reaquecer o setor das autopeças deve estar refletido na Campanha.
“A exigência de conteúdo local para as montadoras e a desoneração da folha de pagamento são medidas de estímulo ao setor”, avaliou.
“O acordo coletivo é importante para garantir a unidade da conquista em toda a base”, concluiu o presidente.
Mesmo sem acordo, a bancada patronal afirmou que recomendará a aplicação do índice da inflação, uma vez que a data-base é 1º de setembro.
Na negociação com o G8, que aconteceu no final da tarde de ontem, a proposta da bancada patronal foi a mesma do G3 e também foi rejeitada na mesa.
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Da Redação