“Nenhum direito pode ser retirado”, diz Vagner Freitas
Milhares de trabalhadores participam hoje do ato pelo Dia Nacional de Luta por Emprego e Direitos em todo o País. Em São Paulo, a concentração será no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, às 10h.
O movimento passará pela Petrobras e pelo Ministério da Fazenda, onde serão entregues documentos da CUT e demais centrais contra as medidas anunciadas pelo governo federal.
Em São Bernardo, os companheiros se reunirão a partir das 7h em frente à Scania e à Arteb.
O objetivo da mobilização é retomar as negociações com o governo federal, que editou duas medidas provisórias no final do ano passado alterando o acesso ao seguro-desemprego, o auxílio-doença, pensão por morte e o abono salarial. E também o pacote de ajustes fiscais divulgado no último dia 19, que restringe crédito, aumenta juros e dificulta a produção.
“A CUT deixou claro ao governo que é contrária às medidas provisórias”, declarou o presidente da central, Vagner Freitas (foto). “Tudo isso porque foram feitas sem negociação conosco e porque os trabalhadores não arcarão com a conta do ajuste fiscal sugerido”, prosseguiu.
“O eixo prioritário de luta da CUT é a manutenção dos direitos, do emprego e uma política de crescimento econômico”, lembrou o presidente. “Faremos o ato hoje e já convocamos todos os companheiros para a Marcha da Classe Trabalhadora no dia 26 de fevereiro, em São Paulo”, continuou.
“A luta é para manter as conquistas e nenhum direito pode ser retirado, caso contrário voltamos às ruas com muita mobilização, garra e coragem”, concluiu Vagner Freitas.
Também estão previstas outras 16 manifestações conjuntas nas capitais Aracajú (SE), Belém (PA), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e Teresina (PI).
Ato em São Paulo
Concentração no Vão Livre do Masp. A partir das 10h
Da Redação