“Participação fortalece CSEs no dia a dia da fábrica”, diz Moisés

No próximo do­mingo, 9, a partir das 10 horas, os metalúr­gicos nas empresas de São Bernardo, Diade­ma, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra estão convocados para participar da Assem­bleia Eleitoral de 2014, na Sede do Sindicato.

Os trabalhadores associados irão esco­lher a Comissão Elei­toral, votarão a lista de empresas que terão CSEs e definirão o ca­lendário do pleito.

“O mais impor­tante é que a compa­nheirada participe. É essa participação que fortalece seus repre­sentantes nos CSEs pa­ra enfrentar o dia a dia nas fábricas”, afirmou o diretor de Organiza­ção, Moisés Selerges.

Segundo ele, a eleição no Sindicato não é apenas uma es­colha de dirigentes, mas a aprovação de um projeto. “O proces­so eleitoral é a confir­mação de um projeto político dos trabalha­dores para o Brasil e para a sociedade que a gente quer”, disse.

Benefícios

Para Moisés, o pleito dos Metalúrgi­cos do ABC tem im­portância nacional pelas diversas ações que promove para o desenvolvimento do País.

“Não é exagero dizer que o processo eleitoral do Sindica­to desperta interesse em todo o movimen­to sindical brasileiro”, enfatizou o diretor de Organização.

“Isto acontece porque sempre apre­sentamos políticas que trazem benefícios para a categoria e para os mais pobres”, destacou Moisés.

“Temos essa força de interferir na socie­dade”, concluiu.

Modelo de representação sindical completa 15 anos

Há 15 anos, os Metalúrgicos do ABC elegiam pela primeira vez os Co­mitês Sindicais de Empresa, os CSEs. Na época, foram es­colhidos 190 diri­gentes em 69 empre­sas, inaugurando o modelo de ‘Sindicato no chão de fábrica’.

“Os CSEs são uma evolução da antiga Comissão de Fábrica porque pos­suem ligação orgâni­ca com o Sindicato”, explicou o secretá­rio-geral, Wagner Santana, o Wagnão. Os membros eleitos para os Comitês fa­zem parte da direto­ria plena dos Meta­lúrgicos do ABC.

“Um dos gran­des avanços alcança­dos com a nova for­ma de representação é que os CSEs trazem para o Sindicato a re­alidade da fábrica”, disse o dirigente. “Além disso, há uma troca de experiências entre os Comitês que enriquece a orga­nização no local de trabalho”, afirmou Wagnão.

Comissões de Fábrica

A primeira Co­missão de Fábrica, ou CF, foi conquista­da pelos trabalhado­res na Ford, em julho de 1981. As CFs se es­palharam pela base e inspiraram o modelo dos CSEs. “Os Comi­tês Sindicais tornam a diretoria mais repre­sentativa e permitem cada vez mais que o Sindicato avance da porta para dentro das empresas”, defendeu Wagnão.

Da Redação