“Quando poderia comprar couve-flor”?
Antonia Almeida, presidente da Sociedade dos Moradores da Favela de Capuava, já fora avisada e, às 15h, estacionou a kombi da entidade no banco para receber a quota de alimentos, entregue em forma de rodízio apenas a instituições cadastradas. Uma hora depois, uma fila de mulheres e crianças contentes tinham as sacolas cheias de comida na sede da sociedade.
Josete Souza Rosa, com três filhos e marido desempregado há dois anos, era uma dessas pes-soas. “Imagina se não estou feliz! Ganhei uma couve-flor que estava a R$ 2,50 na feira. Quando eu ia ter dinheiro para comprar?”, festejava.
Josete pode ter certeza que recebia um produto saudável. “Nada sai daqui com data vencida ou estragado”, garante a nutricionista do banco, Yumi Ito. “Nosso controle de qualidade é rigoroso”, conclui.