Renault terá programa de demissão voluntária em fábrica no Paraná
Por falta de semicondutores e produção menor em São José dos Pinhais (PR), montadora vai reduzir quadro de funcionários
Não bastasse as paralisações de fábricas de carros, a crise de semicondutores também começa a causar a suspensão temporária de contratos de trabalho e até demissões. O ajuste no quadro de funcionários é uma medida que começa a ser tomada pela Renault em sua fábrica de São José dos Pinhais (PR).
A montadora justifica o pacote de medidas para tentar contornar a escassez de semicondutores, que há alguns meses vem causando sucessivas paradas de produção nas montadoras que contam com fábricas no Brasil. O pacote de medidas, que inclui desde lay-off até planos de demissão voluntária (PDV), foi aprovado pelos funcionários no último dia 30 de setembro.
Atualmente, o complexo industrial da Renault em São José dos Pinhais (PR) é responsável pela produção dos modelos Kwid, Sandero, Logan, Stepway, Duster, Duster Oroch e pelo SUV Captur, bem como o utilitário comercial Master em suas diversas configurações (furão e passageiro). Existe ainda uma unidade dedicada a produção de componentes como blocos e cabeçotes de motor.
De acordo com cálculos da marca francesa, é necessário reduzir 550 postos de trabalho nas áreas de produção da fábrica, que hoje emprega por volta de 5 mil funcionários. Além das medidas como a suspensão temporária de contratos de trabalho (lay-off) e Plano de Demissão Voluntária (PDV), o pacote inclui também um Plano de Demissão Involuntária (PDI). Para o PDV, a empresa espera que ao menos 250 colaboradores façam a adesão nesta modalidade.
Do Motor1