Toda a categoria junta sexta-feira pela Campanha Salarial

Plenária dos mensalistas no sábado, às 9h, na Sede. Não ao teto!

Avaliar e votar as propostas e definir o rumo da campanha salarial. Esses são os dois pontos da assembleia geral da categoria nesta sexta-feira, às 18h, na Sede do Sindicato. Todos estão convocados.

Até lá os metalúrgicos já terão negociado com todos os grupos patronais. “Queremos votar propostas à nossa pauta, até porque, no início da campanha, todos os grupos mostraram interesse em encerrar logo as negociações. Então, estamos curiosos para conhecer o que eles têm a nos oferecer”, afirmou Sergio Nobre, presidente do Sindicato.

Ele ressaltou ser fundamental a participação massiva da categoria, pois se as propostas não aparecerem ou se as que surgirem forem rejeitadas os metalúrgicos vão definir que rumos irão imprimir para a campanha.

“Tem de ser uma assembleia com casa cheia, que sirva também de recado a todos os grupos patronais de que a categoria anseia por acordos salariais compatíveis com o crescimento e o desempenho da produção”, salientou o presidente do Sindicato. 

As negociações desta semana:

Quarta-feira
Montadoras, às 11h no Sinfavea
Grupo 3, às 15h no Sindipeças

Quinta-feira
Grupo 10, às 10h na FIESP
Grupo 2 às 14h na FIESP

Todos os mensalistas unidos no sábado
Outra importante atividade da campanha salarial acontece no sábado, com a plenária de mensalistas que tem o combate ao teto salarial como principal ponto de discussão.

A mobilização no segmento vem desde o início da semana com os CSEs distribuindo um jornal especial e convocando trabalhadores e trabalhadoras para o encontro.

“Assim como a participação de todos na assembleia de sexta-feira é fundamental para anunciar aos patrões a nossa disposição de luta, muito importante também é os mensalistas lotarem a Sede do Sindicato no dia seguinte para começar uma jornada de luta contra a discriminação que tem marcado as campanhas salariais”, frisou Sérgio Nobre.

Segundo ele, a imposição de teto para reajuste de salário é uma maneira que as empresas encontram para dividir a categoria e procurar anular direitos dos mensalistas. “Essa divisão nos enfraquece e mina o sentido de união de uma categoria profissional”, definiu o presidente do Sindicato. Para ele, o bom momento econômico é propício para romper com esse sistema.

Além da luta contra o teto, os trabalhadores mensalistas estão convocados para debater  PLR diferenciada, plano de cargos e salários sem critérios sem transparência, a precarização dos contratos de trabalho e desvios de função. Participe!