Ditadura nunca mais: “É preciso reagir, antes que seja tarde”

Foto: Roberto Parizotti 

O combate à escalada autoritária do governo Bolsonaro motivou os manifestantes que ocuparam ontem parte da Av. Paulista, no ato Ditadura Nunca Mais, convocado pela Frente Povo sem Medo. A concentração teve início por volta das 18h de segunda, 5, no vão livre do Masp.

A prisão do ex-presidente Lula é a expressão de que a ditadura está presente no país hoje, defendeu o presidente da CUT, Vagner Freitas. “Ele está preso porque era candidato à presidência da República e ia ganhar a eleição. Lula precisa ser solto. A bandeira Lula Livre purifica todos aqueles que lutam pela democracia”, afirmou.

“Nos últimos dias, esse governo se colocou como cúmplice de homicídio, perseguiu jornalista, atacou a liberdade de imprensa. O que falta mais? Chegou no limite. Ultrapassou uma linha vermelha. Não dá mais. Agora é momento de reagir e ir para as ruas. O próximo degrau é a destruição completa da democracia brasileira. Falta pouco. Bolsonaro se mostra, a cada dia, um ser pior. Supera todas as expectativas negativas”, afirmou o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto), Guilherme Boulos.