Metalúrgicas da FEM-CUT defendem cláusulas sociais na Campanha Salarial
Na Campanha Salarial deste ano, além das cláusulas econômicas, também serão debatidas as cláusulas sociais. A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, incluiu o tema nas pautas de reivindicações e lutará para avançar ainda mais nas conquistas em todos os grupos.
A secretária da Mulher da FEM e CSE na Apis Delta, Andréa Ferreira de Sousa, a Nega, lembrou que as trabalhadoras metalúrgicas em alguns setores na base da Federação conquistaram há seis anos a licença-maternidade de 180 dias na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da FEM.
“O nosso maior objetivo é consolidar as cláusulas sociais que contemplem os homens e as mulheres metalúrgicas”, afirmou. “A licença-maternidade de 180 dias é uma conquista importante e queremos avançar”, prosseguiu.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS, o aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida contribui para a formação do sistema imunológico da criança e tem um efeito protetor a longo prazo contra a obesidade, algumas formas de alergia, linfoma, diabetes, doenças cardiovasculares e do aparelho digestivo.
“O bebê amamentado pelo período de seis meses de vida será no futuro uma criança saudável e na vida adulta uma pessoa dócil e inteligente”, defendeu.
A dirigente destacou também que uma cláusula muito cobrada na base é o atestado médico para acompanhar o filho menor de 12 anos. “Este direito é para a criança e não para a mãe ou pai. É uma luta de todos”, concluiu.