Sindicato discute capacitação profissional para as ferramentarias no Rota 2030
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O diretor executivo do Sindicato, Wellington Messias Damasceno, defendeu a importância da qualificação profissional dos trabalhadores no workshop do programa “Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas”, que integra o Rota 2030, no dia 26 de novembro, no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
“O workshop foi para apresentar como o programa está sendo estruturado e quais as principais demandas do setor. E nós apresentamos a demanda por capacitação profissional, tanto para os trabalhadores e gestores, quanto pensando na nova indústria, a 4.0”, explicou.
O dirigente criticou a ineficiência do governo, já que os recursos do programa estão disponíveis, porém o ministério da economia após 1 ano ainda não habilitou os projetos.
“No dia a dia ninguém percebeu os efeitos do Rota 2030. No cenário que estamos vivendo, de falta de trabalho nas empresas, de demissão de trabalhadores e fechamento de fábricas, seriam recursos importantes para estancar esses problemas”, afirmou.
“Ainda assim, mesmo que o programa esteja muito distante daquilo que propusemos, continuamos insistindo que esses recursos sejam direcionados para capacitação de trabalhadores no chão de fábrica, para a Indústria 4.0 e as novas formas de produção veicular, com elétricos e híbridos, e valorização de pesquisa, desenvolvimento e ferramentaria”, prosseguiu.
A iniciativa com as ferramentarias tem a Fundep (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa) como coordenadora, o IPT como responsável técnico, e a participação de instituições de ensino e pesquisa, parques tecnológicos e entidades representativas como o Sindicato, Arranjo Produtivo Local de Ferramentaria do ABC, universidades, Senai, Abinfer (Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais), entre outras.