Sindicato exige paralisação das empresas para proteger trabalhadores

O coronavírus se alastra e o Sindicato exige das montadoras e dos grupos patronais, por meio da FEM/CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT), para que liberem os trabalhadores o mais rápido possível. 

Em conversa ontem com os patrões, os representantes da Federação insistiram no discurso de proteção à vida e à saúde. “Neste momento é uma insanidade manter as pessoas trabalhando. Nas discussões com os grupos patronais deixamos claro que não tem espaço para discutir a redução de jornada com redução de salário, conforme a recomendação desse governo”, destacou o presidente da FEM/CUT, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão.

A cobrança é para que os trabalhadores que integram os grupos de risco sejam afastados imediatamente do trabalho. Para os demais, a solicitação é de suspensão em regime de férias coletivas ou licença remunerada, com início até no máximo dia 30.

“Não sabemos o que vai acontecer, então não é possível agora tomar medidas a médio e longo prazo, mas a medida a ser tomada agora não pode ser drástica ao ponto de reduzir salários, se não vamos gerar uma guerra civil”, reforçou Luizão.

O presidente do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão, reforçou a cobrança. “Exigimos que todas as empresas da nossa base anunciem suas paradas. Também cobramos a Fiesp e os demais grupos patronais que paralisem a produção”, defendeu.

 Após cobrança do Sindicato, a Volks antecipará a parada para a próxima segunda-feira, 23.

 Vão parar

Volks: 23/3

Toyota: 24/3

Mercedes: 25/3

Scania: 30/3

GM: 30/3

 Também vão parar

Ford Camaçari: 23/3

Bosch: 30/3

Fiat: 30/3

Man: 30/3

New Holland: 30/3

Renault: 30/3

Volvo: 30/3