“Vamos melhorar o Brasil lutando”, diz Rafael
Foto: Adonis Guerra
Luta é contra a precarização, pela fórmula 85/95 e pela proteção ao emprego
Em ato que será realizado na próxima sexta-feira, dia 29, às 8h, os trabalhadores do ABC voltam a ocupar as ruas para reivindicar que o governo federal crie o Programa de Proteção ao Emprego, o PPE; adote a fórmula 85/95, proposta pela CUT como alternativa ao fator previdenciário e, que o Senado rejeite o Projeto de Lei da Câmara, o PLC 30, que precariza as relações de trabalho.
O presidente do Sindicato, Rafael Marques, recebeu ontem uma resposta positiva do ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, sobre o encaminhamento da Carta das Centrais para implantação do PPE junto à presidenta Dilma Rousseff.
“Estou otimista que o Programa de Proteção ao Emprego será uma realidade no Brasil o quanto antes”, declarou.
“O PPE é bom, inclusive para as contas do governo federal”, afirmou.
“Porque mantém o trabalhador no posto de trabalho, preservando as relações trabalhistas e por conta disso, a arrecadação dos encargos”, completou.
Segundo o presidente, o PPE é um mecanismo muito mais eficiente que o layoff, para superar momentos de crise setorial.
“O trabalhador que está em layoff não compra nem um tijolo, porque está com o contrato de trabalho suspenso”, disse.
“Isso dificulta o enfrentamento da crise e o PPE é um instrumento que irá acelerar a retomada do crescimento”, defendeu Rafael.
“A presidenta Dilma Rousseff, quando esteve na Sede no ano passado, considerou o PPE uma alternativa moderna”, lembrou.
“Estou confiante de que estamos próximos da implementação e isso ajuda a nossa luta para a manutenção dos empregos ameaçados na Mercedes, em São Bernardo”, concluiu.
Durante esta semana, a Tribuna publicará reportagens sobre os três temas que estão na pauta de reivindicações do ato dos trabalhadores que acontece na sexta, o PPE; a fórmula 85/95 como alternativa ao fator previdenciário e o combate a precarização, pelo PLC 30.
Da Redação.