Vigília em defesa da democracia entra no terceiro dia
Foto: Adonis Guerra
O presidente do Sindicato, Rafael Marques, reforçou ontem a vigília em frente ao Instituto Lula, em São Paulo, em solidariedade ao ex-presidente e contra qualquer ação de intolerância política e violência. A sede do Instituto foi atacada com uma bomba no último dia 30.
“Os metalúrgicos estão em vigília desde terça-feira para defender as nossas ideias e o nosso trabalho. Não compartilhamos com ataques contra a democracia”, afirmou Rafael.
O movimento seguirá até domingo, quando acontecerá um ato no local em defesa da democracia, a partir das 13h. “Teremos aulas públicas, saraus e vamos chamar um monte de gente que tem algo a dizer sobre a democracia”, disse.
O presidente também lembrou as conquistas dos trabalhadores a partir do governo Lula. “As pessoas conseguiram melhorar seus carros, suas casas, aumentar a renda e o poder de compra”, destacou.
“As oportunidades na Educação também aumentaram muito. Os governos Lula e Dilma construíram mais escolas técnicas do que todos os anteriores juntos”, prosseguiu.
“Lula é parte da história de conquistas e é quem reuniu todas as lutas sociais, dos trabalhadores do campo e da cidade”, afirmou.
“Os metalúrgicos não viveram período igual de avanços sociais. Por isso, os trabalhadores têm que defender esse legado e essa história”, concluiu Rafael.
“O Brasil não é mais o mesmo desde 2003, tanto do ponto de vista social quanto econômico. Foi um País que se desenvolveu, criou emprego, renda, condições de trabalho. Lula assumiu sua gestão com o Brasil na 15º economia do mundo e entregou o mandato com a nação na 7º posição. Agora é a hora da defesa deste projeto e da democracia”, Cláudio Teixeira, o Zuza, coordenador do CSE na Ford
“Lula nos representa, sendo a nossa liderança política no País. Não temos precedentes desse nível de violência e intolerância que estamos vivendo. O grande legado de Lula é, sem dúvida, a redução da desigualdade social. Isso associado à retomada do crescimento econômico, com redução do nível de desemprego. E isso ninguém pode negar”, Gilberto da Rocha, o Amendoim, CSE na Autometal
“Todos nós somos hoje o Brasil da mudança. Se existe uma categoria de trabalhadores que acumulou ganhos no período em que Lula e, em seguida, Dilma governaram o País são os metalúrgicos do Brasil, principalmente do ABC. Permaneço pela vigília da democracia o tempo que for necessário. Rumo ao ato do dia 16!”, Wilson da Silva Santos Soares, o Wilsão, CSE e cipeiro na Masaflex
Da Redação.