1° de Maio: Lula sanciona leis de correção de tabela do IR e trabalho decente para trabalhadores domésticos

No ato unificado da CUT e centrais sindicais, presidente da República garante isenção de quem ganha até dois salários mínimos e mantém promessa para quem recebe até R$ 5 mil

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Os Metalúrgicos do ABC marcaram presença na quarta-feira, 1° de maio, no ato unificado da CUT e demais centrais pelo Dia do Trabalhador e da Trabalhadora no estacionamento da Neo Química Arena, na zona leste da capital paulista. A pauta em 2024 inclui emprego decente, correção da tabela de Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço público, salário igual para trabalho igual e aposentadoria digna.

Foto: Adonis Guerra

Durante a atividade, o presidente Lula assinou sanção da lei que corrige a tabela do imposto de renda isentando da contribuição quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.840) e lei que promulga convênio e recomendação sobre trabalho decente para trabalhadores e trabalhadoras domésticas.

Lula reafirmou compromisso de que, até o final de seu mandato, quem ganha até R$ 5 mil não pagará imposto de renda. “Minha palavra continua em pé. A partir de hoje, quem ganha R$ 2.864 paga zero de imposto de renda e nós vamos chegar aos R$ 5 mil”.

Igualdade

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, falou sobre a lei da igualdade salarial entre homens e mulheres e contou que 50 mil empresas já mandaram relatórios de transparência salarial contra 208 que recusaram o envio. “Determinei à área de fiscalização da pasta visitar essas empresas. Todas serão obrigadas a encaminhar os respectivos dados porque o governo vai exigir o cumprimento da lei”.

Valorização

Foto: Adonis Guerra

O presidente do Sindicato, Moisés Selerges, ressaltou que o projeto ‘A Retomada’, dos Metalúrgicos do ABC, continua. “Retomada essa que, em um sentido mais amplo, significa o contato direto com o governo federal, diálogo com a classe trabalhadora, políticas industriais à região, participação popular, relações internacionais, soberania nacional, geração de empregos e direitos, por exemplo”.

O presidente da CUT Nacional (Central Única dos Trabalhadores), Sérgio Nobre, destacou a unidade das centrais sindicais na preparação do ato e, principalmente, a luta em conjunto pela volta dos direitos trabalhistas. “Quero valorizar o trabalho conjunto nos últimos anos porque foi fundamental para a eleição do presidente Lula e pela recuperação dos nossos direitos”, declarou.