12º CONCUT – Não é contra mim, é contra o projeto que fez do Brasil um País que superou a miséria, diz Dilma
Dilma durante discurso na abertura do 12º CONCUT
Ao lado dos ex-presidentes Lula, do Brasil e José ‘Pepe’ Mujica, do Uruguai, a presidenta Dilma Rousseff defendeu a democracia e seu mandato contra os ataques que vem sofrendo desde o ano passado, durante a abertura oficial do 12ºCONCUT, realizada na noite do dia 13.
Para a presidenta, a tentativa de fazer um terceiro turno no Brasil começou no dia seguinte às eleições.
“Agora essa tentativa se expressa na busca incessante da oposição de encurtar seu caminho ao poder, de dar um passo, um salto e chegar ao poder dando um golpe”, alertou.
Segundo a presidenta, os atos, xingamentos e os discursos golpistas não são apenas contra ela, mas contra o que representa.
“E, companheiros, o que eu represento? Eu represento as conquistas históricas do governo Lula, que transformaram o Brasil em um País que olha para os seus trabalhadores e trabalhadoras”, enfatizou.
“Eu tenho consciência que esse processo não é apenas contra mim. É contra o projeto que fez do Brasil um País que superou a miséria, que elevou milhões de pessoas às classes médias, que construiu um poderoso mercado interno”, afirmou.
“O Brasil pode se orgulhar de ter a primeira geração de crianças que não conheceu o flagelo da fome”, prosseguiu.
Dilma criticou aqueles que defendem ‘o quanto pior melhor’ e apontou seus verdadeiros interesses.
“O desejo de retrocesso, eu tenho consciência, não é contra mim. É contra este novo País que construímos juntos, nas lutas das forças progressistas, dos trabalhadores, na força da CUT, dos sem terra, dos sem-teto, dos estudantes, dos movimentos sociais, de toda sociedade, organizada ou não”, completou.
PROTEÇÃO AO EMPREGO
“Contra um projeto de desenvolvimento que sempre priorizou a geração de emprego e garantiu aumentos reais do salário-mínimo”, disse. A presidenta reconheceu o momento difícil da economia no País e destacou a adoção do Programa de Proteção ao Emprego, o PPE, como medida para superá-lo.
“Criamos a política de proteção ao emprego para diminuir o impacto da crise sobre os trabalhadores – a partir, aliás, de uma proposta que nos foi apresentada pela CUT”, salientou.
Para ela, o indicador mais importante é a geração de empregos e se comprometeu a trabalhar noite e dia para modificar o ambiente de crise. “Para mudar esse cenário, precisamos de estabilidade política”, defendeu.
“Eu me insurjo contra o golpismo e suas ações conspiratórias e não temo seus defensores. Pergunto com toda a franqueza: quem tem força moral, reputação ilibada e biografia limpa suficientes para atacar a minha honra?”, questionou.
“A sociedade brasileira conhece os chamados ´moralistas sem moral´”, completou.
“Assim como sempre estive ao lado das lutas deste País, sei que também a CUT continuará nas lutas que nós todos defendemos ao longo da nossa história. A hora é da unidade, de arregaçar as mangas e combater o pessimismo, a intriga política”.
“Quem quiser dialogar, construir a paz política, construir o futuro, terá meu governo como parceiro”, concluiu a presidenta Dilma Rousseff.
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Da Redação