13º coloca quase meio bilhão no bolso dos metalúrgicos do ABC

Luta e organização dos metalúrgicos do ABC conquista a distribuição de renda na sociedade para modificar a realidade como a do Jardim Calux, em São Bernardo.

“É um adicional considerável no poder aquisitivo dos companheiros”, diz Barba

Os trabalhadores na base do Sindicato irão embolsar R$ 466,4 milhões com o pagamento do 13º salário até dezembro deste ano.

O volume foi cal­culado pela Subseção do Dieese no Sindi­cato, considerando o salário médio da cate­goria – R$ 4.501,39.

“É um adicional considerável no poder aquisitivo dos com­panheiros”, afirmou o diretor Administrativo do Sindicato, Teonílio Monteiro da Costa, o Barba.

Segundo o diri­gente, outro fator que deve ser levado em conta é o aumento do montante deste ano em relação a 2012.

“Os metalúrgicos do ABC receberão 5% a mais, em 13º salário, do que receberam no ano passado e isso é fruto da luta de toda a categoria”, destacou Barba.

Participação na renda

Os metalúrgicos da base do Sindicato somam 39,9% do to­tal de trabalhadores na indústria de trans­formação do ABC e são responsáveis por 54,7% dos recursos do 13º salário pagos aos trabalhadores na in­dústria da região.

“Essa presença sig­nificativa que a compa­nheirada tem na renda dos trabalhadores do ABC foi conquistada por nossa capacidade de organização”, disse.

O valor recebido pelos companheiros representa cerca de 20% do total que será injetado na economia do ABC.

Impacto positivo

O pagamento do 13º salário vai injetar R$ 2,402 bilhões na região, sendo R$ 1,837 bilhão pagos aos traba­lhadores com carteira de trabalho assinada e R$ 565,5 milhões destinados aos benefi­ciários da Previdência Social, aposentados e pensionistas da União e do Estado.

“Esse impacto é positivo na economia regional e mesmo para o País, uma vez que as pessoas gastam esses valores das mais diver­sas formas, adquirindo bens, viagens, quitan­do compromissos ante­riores”, concluiu Barba.

Da Redação