14 mil nas ruas por aumento real. Amanhã precisa ter mais gente.
Trabalhadores na Mercedes, na Ford e na Rassini caminham em direção a Mahle para grande ato da campanha salarial
Linha parada. Essa é a língua que patrão entende
Cerca de 14 mil trabalhadores na Ford, Mercedes, Scania, Rassini, Mahle Metal Leve e Karmann Ghia paralisaram ontem a produção e saíram às ruas para reafirmar disposição de entrar em greve caso os patrões continuem dizendo não à nossa reivindicação de aumento real.
A companheirada também assumiu o compromisso de participar da assembleia de amanhã, às 10h, na rua do Sindicato.
Hoje tem mais uma rodada de negociação com as montadoras e como Grupo 3. Ao mesmo tempo a categoria volta às ruas em manifestações num grupo de autopeças em Diadema e outra em São Bernardo
Atos
A mobilização começou logo cedo com assembleias nas portas dessas fábricas.
Do quilômetro 15 da Via Anchieta, os metalúrgicos na Ford saíram em passeata e encontraram os companheiros na Rassini.
Em seguida, eles se reuniram aos trabalhadores na Mercedes, que já estavam no pátio, e todos seguiram até a Mahle. Juntos, realizaram um ato na Av. 31 de Março, que passa ao lado da montadora de caminhões.
Alguns quilômetros à frente, os companheiros na Karmann Ghia e na Scania deixaram as fábricas e realizaram outra manifestação.
Veja mais imagens:
Na Av. José Odorizzi, ato reúne companheiros na Scania e na Karmann Ghia
Trabalhadores na Mercedes aguardam início da caminhada
Pessoal na Rassini se prepara para a mobilização
Pessoal na Karmann Ghia sai às ruas para se reunir com os companheiros na Scania
Metalúrgicos na Mahle aguardam caminhada que vem da Mercedes
Trabalhadores na Ford e na Rassini vão ao encontro dos companheiros na Mahle pelo acostamento da Anchieta