16 dias de ativismo destaca Lei Maria da Penha

Entidades sociais começam a distribuir amanhã cartilha destinada a garantir a implantação da Lei Maria da Penha.

Para marcar o Dia Internacional
pela Eliminação
da Violência contra a Mulher,
que aconteceu no domingo,
será lançada amanhã
cartilha destinada a garantir
a efetiva implantação da Lei
Maria da Penha, que combate
a violência doméstica
contra a mulher.

O lançamento da cartilha
é mais uma atividade da
campanha 16 dias de ativismo
pelo fim da violência contra a
mulher
e tem como objetivo
estimular as mulheres a
romperem o silêncio e o ciclo
de violência a que estão
submetidas.

Os lemas são Uma vida sem violência é um direito das mulheres e Está na lei, exija seus direitos.

Os movimentos feministas
querem a criação de
mais varas especiais pelo
País como forma de dar assistência
à mulher vítima da
violência.

“Que as mulheres tenham
no Judiciário o direito
de registrar sua queixa e que
tenham nas Administrações
serviços públicos que lhes
dê assistência”, disse a deputada
federal Cida Diogo
(PT-RJ).

Para ela, é preciso trabalhar
efetivamente para construir
uma sociedade em que
homens e mulheres sejam
livres e iguais, sem um querer
se sobrepor ao outro.

Campanha tem 17 anos

A campanha 16 dias
de ativismo acontece há 17
anos e é realizada entre os
dias 25 de novembro e 10
de dezembro em mais de
130 países, com o apoio
da ONU.

Ela compreende quatro
datas significativas na
luta pelo fim da violência
contra as mulheres e a garantia
dos direitos humanos.

Aqui no Brasil ela começa
mais cedo, no dia 20
de novembro, Dia da Consciência
Negra, para destacar
a dupla discriminação sofrida
pelas mulheres negras.

Dia 25 é o Dia Internacional
da Não Violência
contra as Mulheres, 1º de
dezembro é o Dia Mundial
de Combate à Aids, 6 de
dezembro é o Dia de Mobilização
dos Homens pelo
Fim da Violência contra as
Mulheres (Lenço Branco)
e 10 de dezembro é o Dia
Internacional dos Direitos
Humanos.