1º de Maio nasce como dia de luta
Nos Estados Unidos, os operários criam uma associação em 1827, mas a organização dos trabalhadores só ganha força depois da guerra civil de 1848.
Em 1881 nasce a Federação Americana do Trabalho tendo como bandeira principal a jornada diária de oito horas. Em 1886, depois de várias greves, muitas delas reprimidas com extrema violência, a associação chama uma greve nacional para o dia 1º de maio.
O impacto da greve foi grande e, a partir daí, vários Estados aprovam a lei das oito horas.
Em Chicago, na época a vanguarda do capitalismo norte-americano, a polícia ataca assembléia de milhares de trabalhadores promovendo uma carnificina com dezenas de mortos, milhares de prisões e, depois, cinco enforcamentos.
Em 1889, trabalhadores reúnem-se em congresso, em Paris, fundando a Segunda Internacional.
Nele é aprovado o 1º de Maio do ano seguinte como o dia em que os trabalhadores devem organizar grandes manifestações em seus países reivindicando a redução da jornada de trabalho e outras reivindicações específicas.
Dois anos depois, no segundo congresso da Segunda Internacional, com avaliação positiva das manifestações já realizadas, os participantes decidem tornar permanente o 1º de Maio como um dia de luta dos trabalhadores de todos os países para apresentarem e conquistarem reivindicações comuns, entre elas a redução da jornada de trabalho.