24 mil negociam em 60 fábricas
Dobrou o número de empresas dos grupos 2, 3, 8 e Fundição que conversa com o Sindicato ou assumiu o compromisso com um reajuste equivalente ao das montadoras.
60 fábricas assumem compromisso
De sexta-feira até ontem, dobrou o número de empresas dos grupos 2, 3, 8 e Fundição que assumiu o compromisso ou abriu negociações com o Sindicato por um reajuste salarial semelhante ao das montadoras, com 4,4% de reposição da inflação, 2% de aumento real e abono.
Até ontem à tarde, as conversas eram mantidas ou o compromisso definido em 60 fábricas, que empregam em torno de 24 mil metalúrgicos. Os nomes das empresas não serão pulicados para que elas não sofram algum tipo de pressão ou retaliação dos sindicatos patronais.
Com essas negociações, apenas os trabalhadores na Detroit, de Diadema, e na Mark Grundfos, de São Bernardo, permaneciam parados até ontem.
Trabalhadores na Mahle decidem voltar ao trabalho depois da abertura de negociações
Pressão
Os demais companheiros que haviam parado na sexta-feira retornaram ao trabalho ontem, depois que as empresas assumiram compromisso com o reajuste semelhante ao das montadoras.
Entre eles, estão os metalúrgicos na ZF Sachs, em São Bernardo, Faparmas, em Ribeirão Pires, e TRW, em Diadema.
O compromisso não significa que o Sindicato busca acordos individuais. A estratégia força a abertura de negociação para fazer as fábricas pressionarem os sindicatos patronais a celebrarem acordo válido para a categoria.
Atenção, Grupo 2
A reposição salarial para o Grupo 2 (máquinas e eletroeletrônicos) é de 4,66%. Isso acontece porque no ano passado os trabalhadores conseguiram fazer o grupo patronal mudar a data-base de agosto para setembro. Assim, a reposição da inflação neste ano equivale a 13 meses.
Assembleia dos trabalhadores na Sachs, ontem, encerrou greve porque fábrica abriu negociação