27ª edição do Grito dos Excluídos ocupa as ruas do país no 7 de setembro contra Bolsonaro
Diante das 580 mil vítimas de Covid-19 que tiveram o direito à vida negado e da devastação de conquistas sociais promovidas pelo governo Bolsonaro, a 27ª edição do Grito dos Excluídos ocupa as ruas no próximo dia 7 de setembro, por todo o país, para lembrar que a “vida deve estar em primeiro lugar”.
Esse é o lema deste ano da tradicional mobilização organizada no chamado Dia da Independência, que terá como tema “na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já”. O mote foi escolhido pela CNBB (Confederação Nacional dos Bispos no Brasil).
Desde 1995 mobilizando cidadãos em todo o Brasil, em contraponto às manifestações “cívicas” que marcam a data, o Grito dos Excluídos soma-se novamente à campanha nacional pelo “Fora Bolsonaro” em protesto às vozes de brasileiros que foram “abafadas” pela política negacionista do governo federal.
Ato em São Paulo
Neste ano, a manifestação não ocorrerá na Avenida Paulista. Em vez disso, foi transferida para o Vale do Anhangabaú, na região central, às 14h.
Em razão da pandemia, todos os atos deste ano seguirão os protocolos sanitários de distanciamento, uso de máscaras, de preferência PFF2 e álcool em gel.
As vozes dos excluídos
O coordenador nacional do Grito dos Excluídos e da Associação Rede Rua, Alderon Costa, conclamou a população a aderir aos protestos. “Neste momento difícil que o Brasil atravessa temos que ‘sair da arquibancada’ e, com todos os cuidados, irmos para as ruas nos juntarmos com as vozes dos indígenas, das periferias, da população em situação de rua, que já são mais de 200 mil em todo o país. Juntar-nos ao grito das mulheres, das pessoas transexuais e travestis, dos trabalhadores (…) que estão cada dia mais perdendo seus empregos, contra a carestia e a inflação”.
Com informações da Rede Brasil Atual