3 milhões em luta

Bancários, petroleiros e comerciários também estão mobilizados por melhores salários e melhores condições de trabalho.


Bancários, petroleiros…

Além dos metalúrgicos, grandes categorias organizadas como os bancários, comerciários e petroleiros também estão em campanha salarial, envolvendo cerca de 3 milhões de trabalhadores.

Crise não é desculpa
Os bancários entregaram a pauta na semana passada e ontem aconteceu a primeira rodada de negociação com a Federação dos Bancos. Em todo o País são 430 mil bancários.
“Aumento real, PLR maior e com regras mais simples, fim do assédio moral, plano de carreira e valorização dos pisos são algumas de nossas principais reivindicações”, disse o presidente do Sindicato de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino.
Ele comentou que os bancos não podem usar a crise como desculpa. “A crise já acabou e os números dos balanços mostram que o setor manteve sua rentabilidade”, afirmou.

Comércio foi bem
Esse é o mesmo argumento dos comerciários.
“O comércio foi um dos setores que menos sentiu a turbulência global, com resultados melhores do que no ano passado”, disse Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que reúne 1,2 milhão de trabalhadores.
A categoria quer o fim do banco de horas, 5% de aumento real e pagamento de horas extras nos domingos e feriados.

Aumento real e pré-sal
Para os 60 mil petroleiros e 90 mil aposentados da Petrobras, tão importante quanto as questões econômicas como aumento real e condições de trabalho, são bandeiras políticas como a garantia do controle social do petróleo, contra as punições e as práticas anti sindicais da empresa.

Trabalhadores já deram sua cota
Os 700 mil metalúrgicos da Força Sindical no Estado se anteciparam à data base em novembro e já na semana passada aprovaram a pauta de reivindicações, com luta por aumento real e redução da jornada para 40 horas semanais.
“Os trabalhadores já contribuíram para a superação da crise e agora é hora de buscar aumento real”, disse Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.


Alegoria dos bancários em campanha.
Eles são os super heróis, que vão enfrentar os banqueiros, que são os vilões