4º Congresso e Campanha Salarial: Discussão da pauta e debate com Mercadante
Assembléia de debate e votação da pauta de reivindicações da próxima campanha salarial vai marcar a abertura das plenárias finais do 4º Congresso, nesta sexta-feira, a partir das 18h, na Sede do Sindicato. Na sequên-cia, o senador Aloízio Mercadante faz palestra sobre o Legislativo e as reformas.
Todos os metalúrgicos estão convocados para a assembléia. Nela serão debatidas as estratégias de luta e as principais reivindicações que a categoria levará aos patrões. Fazem parte dessa pauta o aumento real, reposição de perdas, emprego, novas conquistas sociais, antecipação da data-base, redução da jornada, liberdade de organização sindical e unificação dos pisos salariais.
Congresso
O debate com Mercadante será a última atividade do Congresso antes dos delegados iniciarem a discussão das emendas e propostas apresentadas nas plenárias temáticas e nas reuniões por fábricas.
“A categoria espera dos delegados uma participação de alto nível e tudo indica que teremos ótimos debates nas plenárias finais. Portanto, a presença de todos os delegados é fundamental”, comentou o coordenador do 4º Congresso, Tarcísio Secoli.
“Nossas propostas na busca da autonomia e liberdade sindical fortalecem a organização no local de trabalho e aumentam a repre-sentatividade dos sindicatos autênticos”, prosseguiu.
Ele acredita que as resoluções do congresso vão influenciar os rumos das reformas pretendidas pelo governo, principalmente a reforma sindical.
– Jornada nacional de lutas da CNM
A campanha salarial que os metalúrgicos começam nesta sexta-feira vai se inserir na Jornada Nacional de Lutas, movimento da Confederação Nacional dos Metalúrgi-cos da CUT (CNM-CUT).
Fernando Lopes, presidente da CNM, disse que a idéia é articular as campanhas salariais dos metalúrgicos em todas as regiões brasileiras e organizar atividades que mostrem a luta da categoria pelo contrato coletivo de trabalho.
Entre as atividades estão au-diências com o presidente Lula, Congresso Nacional e Tribunal Superior do Trabalho, e debates sobre as diferentes condições de trabalho e de salário no Brasil.
A Jornada se encerra em outubro, com acampamento de trabalhadores em Brasília.