4º Congresso: Metalúrgicos do ABC definem propostas
As quatro plenárias temáticas realizadas na sexta-feira e no sábado renderam dezenas de propostas que serão encaminhadas às plenárias finais do Congresso. Elas acontecem de 25 a 27 de julho na Sede e, além destas, debaterão e votarão as emendas apresentadas nas reuniões por fábrica e nas plenárias temáticas do dia 5 de julho (reforma sindical, política industrial, igualdade de oportunidades e saúde).
As propostas são de fortalecimento da nossa luta por melhores salários e condições de trabalho Acompanhe algumas das propostas apresentadas nas plenárias sobre economia solidária, formação sindical e reforma tributária:
Formação Sindical
Interferir no Sistema S (Senai, Sesi, Sesc, Senac e Sest) para que não forme trabalhadores apenas com a visão do patrão.
Que o Sindicato organize uma campanha permanente pela universidade pública do ABC.
Destinar 1% de aumento real conquistado na campanha salarial da categoria exclusivamente para a Formação Sindical.
Criar o Coletivo de Formação Sindical para cuidar da política de formação a longo prazo na categoria.
Ampliar os convênios com as universidades.
Organizar no Sindicato cursos de informática para dirigentes e profissionais.
Economia Solidária
Criação de uma escola de formação em cooperativismo para capacitar os trabalhadores.
Criação de um fundo de aval para facilitar arrendamentos de massas falidas e garantir empréstimos bancários.
Criação de uma rede de solidariedade entre empresas de economia solidária.
Mobilização nacional para que a nova Lei de Falências dê preferência às cooperativas de produção na reestruturação das empresas.
Luta pelo fim das cooper- gatos, as cooperativas fraudulentas que vendem mão-de-obra.
Reforma Tributária
Incentivo às empresas que têm engenharia nacional para realizar produção própria e não importar componentes.
O Sindicato participar ativamente em campanha que corrija anualmente a tabela do Imposto de Renda.
Isenção tributária às empresas que investem na formação de trabalhadores, que foi tirado em 1997 pelo governo FHC.
Isenção total do recolhimento de diversos impostos às cooperativas de produção.
Não taxação das sobras das cooperativas de produção.
Dedução do Imposto de Renda dos gastos com medicação.