50 mil pelas 40 horas


Manifestantes da CUT caminham pela Esplanada dos Ministérios

Cerca de 50 mil trabalhadores de todos os Estados do País ocuparam ontem a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e realizaram ato em frente ao Congresso Nacional pela aprovação das 40 horas semanais e outros projetos para avanços sociais e trabalhistas.

Além dos trabalhadores convocados pelas seis centrais sindicais, participaram da manifestação estudantes e trabalhadores sem-terra. Também marcaram presença parlamentares do campo democrático e popular.

Os manifestantes saíram por volta das 9h30 do estacionamento do Estádio Mané Garrincha, na região central da capital federal, e caminharam com destino ao Congresso Nacional.

Reivindicações
Às 11h o ato teve início, com o presidente da CUT Nacional, Artur Henrique, explicando os resultados positivos da aprovação das seis reivindicações da marcha, em especial a valorização do salário mínimo.

“Mais de 20 milhões de brasileiros vivem com um salário e dependem que os deputados federais e senadores garantam a recuperação do mínimo até 2023, fazendo com que ela se torne uma política de Estado e não apenas uma política de governo”, comentou Artur.

Em seguida, os presidentes das centrais sindicais entregaram as reivindicações aos presidentes da Câmara Federal, Michel Temer, e do Senado, José Sarney.

Entre as reivindicações estão a aprovação das 40 horas semanais, da política de valorização do salário mínimo, do projeto contra o trabalho escravo, pelo novo marco regulatório para o pré-sal, aprovação do projeto que regulamenta a terceirização e a ratificação das convenções que implantam a negociação coletiva entre os servidores públicos e inibem a demissão sem motivo.