57% dos brasileiros são a favor do impeachment de Bolsonaro
Em apenas três meses, aumentou em 11 pontos e foi para 57% o percentual dos brasileiros a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) segundo pesquisa PoderData, publicada no site Poder360.
De acordo com a pesquisa, caiu 10 pontos percentuais – passou de 47% para 37% – o percentual dos entrevistados que acham que Bolsonaro deve continuar no cargo.
A reprovação do governo também aumentou. No início de fevereiro, a reprovação da gestão de Bolsonaro estava em 48%. Hoje, 59% dos brasileiros dizem desaprová-la.
Entre os entrevistados que avaliam o trabalho de Bolsonaro como “ruim” ou “péssimo”, 91% querem a sua saída do cargo.
No recorte por gênero, faixa etária, região do país e renda, a pesquisa mostra querem Bolsonaro fora a maioria das mulheres (61%), dos jovens de 16 a 24 anos (62%), dos nordestinos (64%), das pessoas que ganham entre 5 e 10 salários mínimos (68%).
Já entre os que defendem a permanência de Bolsonaro no cargo etão os homens (43%), pessoas de 45 a 59 anos (45%), menores da Região Norte (59%), e os trabalhadores que ganham de 2 a 5 salários mínimos (44%).
Segundo o Poder360, essa é a primeira pesquisa sobre a avaliação do impeachment de Bolsonaro feita depois da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura ações e omissões do presidente no combate à pandemia do novo coronavírus.
A CPI da Covid no Senado já ouviu depoimentos dos ex-ministros da Saúde Henrique Mandetta, Nelson Teich, do general Eduardo Pazuello, da Capitã Cloroquina e de Dimas Covas, do Instituto Butantan, que comprovam o descaso do presidente na compra da vacina contra a Covid-19.
A reportagem diz ainda que até esta quinta-feira foram protocolados 120 pedidos de impeachment de contra Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Os dois últimos foram feitos por Alexandre Frota (PSDB-SP) e pelo líder indígena Ailton Krenak, no dia 24.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa PoderData entrevistou 2.500 em 462 municípios nas 27 unidades da Federação, entre nos dias 24 e 26 de maio.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Da CUT São Paulo