60 dias de resistência contra a prisão política de Lula

Hoje, completam 60 dias que o ex-presidente Lula está preso em uma sala especial da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, por determinação de um juiz de 1ª Instância, sem crime e sem provas. Trata-se de uma prisão política, já que todas as pesquisas de opinião comprovam que ele é o candidato preferido do povo brasileiro para reassumir a Presidência do Brasil.

O Comitê Regional da Frente Brasil Popular realizará hoje, às 17 horas, o ato político de resistência e pela liberdade do ex-presidente na praça Castelo Branco, no centro de Diadema.

“Não podemos nos calar e nem deixar de nos indignar com a prisão injusta de um inocente. A nossa categoria aprendeu com o Lula a andar de cabeça erguida. Vamos lutar até que ele esteja solto e seja novamente carregado pelos braços do povo”, convocou o presidente do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão.

Na última terça-feira, 5, o ex-presidente prestou depoimento por videoconferência ao juiz Marcelo Bretas, do Rio, sobre a eleição do Rio de Janeiro, como cidade-sede das Olimpíadas.

Ele contou detalhes de sua luta pessoal e de muitos brasileiros, comprometidos com o esporte e com os atletas brasileiros, para que a cidade carioca fosse escolhida e destacou que o nosso País não tem conflitos, nem guerras ou disputas com outros países.

“O Brasil não tem contencioso. Se o Brasil tiver dirigente com grandeza política, tem chance de conquistar coisas que outros países não têm. É só o Brasil não se apequenar e nós fomos grandes e ganhamos”, defendeu. Para o ex-presidente a vitória do Brasil não pode ser esquecida e nem apagada por aqueles que não amam a nação.

“Precisamos rever o dia da divulgação de que o Brasil sediaria as Olimpíadas para relembrarmos quantos brasileiros choraram de emoção por esse feito. Porque, com exceção do México, os jogos só tinham acontecido em países ricos”, disse.

No final do depoimento, o juiz agradeceu o depoimento de Lula e disse que quando tinha 17, 18 anos participou de um comício com mais de um milhão de pessoas e usava um boné e uma camiseta com o nome do ex-presidente.

Bem-humorado Lula respondeu: “Quando eu fizer um comício agora, vou chamar o senhor para participar”.

Da Redação