7º Fórum Social Mundial: Por um mundo sem miséria e sem guerras

Reunindo mais de 50 mil pessoas na cidade africana de Nairóbi, no Quênia, o 7º Fórum Social Mundial reafirmou sua condição de maior encontro internacional contra o imperialismo e o neoliberalismo.

Durante cinco dias da semana passada foram realizados cerca de 600 atividades diárias entre debates, seminários e manifestações.

Já na caminhada de abertura (foto) as palavras de ordem foram contra as intervenções militares norte-americanas.

O Fórum voltou a pedir regras mais justas para o comércio mundial e a exigir maior atenção aos povos mantidos em  situação de miséria, atraso e dependência.

É na África que está a maior concentração de pobreza no mundo. O continente tem 34 dos 50 países menos avançados do planeta.

O Fórum também abriu espaço de diálogo aos povos africanos. Representantes da sociedade civil desse continente discutiram seus problemas e projetos, além de conhecerem as experiências das organizações de outros países.

Durante o encontro, representantes de sindicatos e de partidos de esquerda lançaram uma campanha global pelo trabalho digno.

O Fórum nasceu com o lema Outro Mundo é Possível e é realizado desde 2001 na mesma data do Fórum Econômico Mundial.

Nesse período, ele se tornou o mais importante encontro mundial de organizações não governamentais e dos movimentos sociais do mundo.