Seminário debate futuro do emprego no País

Participe e discuta qual emprego que teremos no futuro

Que tipo de em­prego os metalúrgicos do ABC pretendem ter no futuro? Um empre­go bem remunerado, criativo, decente? Ou um emprego mal pago, insalubre, repetitivo, precário?

Se você escolheu a primeira opção, deve participar do seminário Brasil do diálogo, da produção e do empre­go que o Sindicato, pro­move em parceria com a CUT, Força Sindical e Fiesp na próxima quinta-feira, dia 26, em São Paulo.

O encontro reuni­rá especialistas como os ministros da Fazen­da, Guido Mantega; da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante; os presidentes do Sindica­to, Sérgio Nobre, e da CUT, Artur Henrique; e o vice-presidente da República, Michel Te­mer, entre outros, para discutir as perspectivas da indústria nacional a partir da conjuntura atual.

“Dentro da divisão internacional do tra­balho promovida pela globalização, os países centrais como Estados Unidos, Alemanha ou Suécia detém o tra­balho criativo, bem remunerado, realizado em boas condições”, explica Sérgio Nobre.

“Nesse mesmo es­quema, resta aos países periféricos como Bra­sil, China ou Coreia o trabalho realizado em condições precárias. O Seminário quer encon­trar formas de romper essa lógica perversa e trazer para cá os me­lhores empregos para deixarmos de competir com a China ou a Co­réia e disputarmos mer­cado com os Estados Unidos e a Alemanha”, prossegue o presidente do Sindicato.

Ele destaca que nesse momento em que o País vive um período favorável de crescimento e gera­ção de empregos, o movimento sindical não pode encobrir o problema gerado pela divisão internacional de trabalho.

“Ao contrário, de­vemos pensar estrate­gicamente a questão. Caso contrário, sere­mos a 5ª economia do mundo, mas ainda ofe­recendo trabalho pre­cário”, conclui Sérgio Nobre.

Saiba como participar: http://bit.ly/k20DDM

Da Redação