Greve na Weg pela Campanha Salarial. Saiba aonde pode ter mais paralisações

Negociações com os grupos patronais continuam paradas


Ana Nice, diretora do Sindicato, fala aos companheiros na Weg. Foto: Raquel Camargo / SMABC

Nesta segunda-feira (1º) completou dois dias que a companheirada na Weg, em São Bernardo, cruzou os braços em protesto contra a intransigência da empresa em negociar com o Sindicato.

“Esta paralisação é mais um recado que os Metalúrgicos do ABC passam para os patrões que não aceitam pagar os 8% de reajuste que reivindicamos”, comentou Nelsi Rodrigues, o Morcegão, coordenador de São Bernardo.

“Como aconteceu agora na Weg, pode acontecer em qualquer outra empresa da base que negar o reajuste”, prosseguiu. “O patrão intransigente pode acordar e encontrar sua fábrica parada”, alertou o dirigente.

Ele lembrou que há 13 dias o Sindicado encaminhou uma correspondência à empresa propondo a abertura de um canal de negociação para a Campanha Salarial.

Na última sexta-feira terminou o prazo para resposta e a Weg não quis se comprometer com os 8%. Por isto os companheiros pararam. A mobilização imediatamente provocou a solidariedade de companheiros em outras empresas, que estiveram presentes em atos na fábrica.

Acordos em 247 empresas
Mais 12 empresas procuraram o Sindicato nesta segunda e se comprometeram em pagar 8% de reajuste. Agora já são 247 fábricas que contrariam os grupos patronais para fechar acordo com os Metalúrgicos do ABC. As negociações com os grupos patronais continuam paradas.

CLIQUE AQUI E VEJA ONDE JÁ TEM ACORDO

Onde pode ter greve se não chegar aos 8%
ABR
Apic
B. Grob
Elismol
F. Johnson
Fascitec
Gerdal
Impol
JMB Zeppelin
Max Precision
Masipack
MTE Thomson
Papaiz
Samber
Schuller
Serra Brasil
Sodramar
Soma
Spraying Systems
SPX
TM Bevo
TRC Comp.
Turotest
Udinese
Ugimag
Weg
Zemma Zselics

Da Redação