História da África debate saúde da população negra no País

Leo durante aula do curso sobre História da África

O curso sobre História da África avança para a quinta aula na próxima segunda, 1º de setembro, e discutirá a de­ficiência dos serviços públicos de saúde oferecidos à população negra no País. O encontro acontecerá a partir das 9h no Centro de Formação Celso Daniel, ao lado da Sede.

“Uma pesquisa recente apontou que 27% dos negros deixam de ser atendidos por ano no Sistema Único de Saúde, o SUS, contra 14% da população branca”, afirmou o coordenador da Comissão de Igualdade Racial do Sindica­to, José Laelson de Oliveira, o Leo Superliga.

Segundo o dirigente, a políti­ca de atenção integral à saúde para a população negra pode, em curto prazo, contribuir para a respectiva redução das taxas de mortalidade.

“Para que isto aconteça é necessário sua implementa­ção imediata por municípios e governos estaduais”, des­tacou.

Participam dos debates a especialista em História da África e em Educação para as Relações Etnicorraciais, Regina Lúcia dos Santos; e em História Econômica, Ramatis Jacino, também presidente do Instituto Sindical Interameri­cano pela Igualdade Racial, o INSPIR.

O curso está previsto na Lei 10.639, que determina o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas pú­blicas e particulares no País. Inscrições pelo fone 4128-4282, falar com Lúcia.

Da Redação