ABC adere à Campanha Nacional de Acessibilidade

Participaram do ato o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, os prefeitos Luiz Marinho, de São Bernardo, e Mário Reali, de Diadema, representantes do Judiciário, parlamentares, sindicalistas e representantes de entidades empresariais

Dino Santos

Na noite de segunda-feira (21), Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, mais de duas mil pessoas estiveram no Teatro Cacilda Becker, em São Bernardo, para acompanhar a adesão dezenas de pessoas e entidades do ABC à Campanha Nacional de Acessibilidade.

“A adesão já é um avanço para nossa luta, pois quem adere se compromete a tornar acessível às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida o espaço pelo qual é responsável”, afirma o coordenador do Coletivo Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT, Flávio Henrique de Souza.

Entre outros, participaram do ato o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, os prefeitos Luiz Marinho, de São Bernardo, e Mário Reali, de Diadema, representantes do Judiciário, parlamentares, sindicalistas e representantes de entidades empresariais.

Democracia e igualdade

Segundo Antonio Carlos Munhoz, o Tuca, presidente do Movimento ABC para Todos, o ato foi o ponto alto da luta que os movimentos em defesa da pessoa com deficiência desenvolvem na região há mais de 20 anos. “Acessibilidade significa tornar o ABC, realmente, para todos”, frisou.

Já o presidente da CUT e diretor do Sindicato, José Lopez Feijóo, se comprometeu imediatamente com a campanha. “A partir de agora, as pautas das convenções coletivas passarão a ter acessibilidade como um de seus itens e faremos campanhas com maior visualização para atender as pessoas com deficiência”, garantiu.

Vannuchi, que falou em nome do presidente Lula, afirmou que o evento era a proclamação de um direito humano. “Significa a afirmação do direito à diversidade e à diferença”, disse.

Para o ministro, o emprego é a chave para superar os preconceitos com relação às pessoas com deficiência. “Em cada campanha salarial devemos insistir para que as empresas cumpra a lei que determina que seus efetivos sejam formados entre 2% a 5% por pessoas com deficiência”, destacou.

“Esse compromisso firmado hoje não é formal, mas não pode ser apenas retórico, pois representa a luta de todos em busca da democracia e da igualdade”, concluiu Vannuchi.

Da Redação