Petistas lembram 45 anos do golpe militar no Brasil

Parlamentares da bancada do PT lembraram ontem os 45 anos do golpe militar no Brasil. O deputado Geraldo Simões (PT-BA) ao se referir ao golpe de 31 de março de 1964 chamou de “momento triste da história do Brasil”. De acordo com ele, o País “sofre de muitos males que são heranças” do período de ditadura militar.

Para Geraldo Simões é preciso levar ao conhecimento das novas gerações determinados episódios da história do Brasil “para que se avance na compreensão dos desafios para construir uma sociedade justa, civilizada e democrática”.

“O profundo conhecimento da história brasileira e sua disseminação para as novas gerações permitirão a construção de um espaço democrático civilizado, aberto ao debate, à crítica e à aceitação do contraditório, fatores que não estavam no horizonte político da ditadura militar. Ainda temos muito que fazer, e nosso tempo é de desafios. Defendemos a verdadeira democracia e repudiamos os saudosistas do golpe militar”, ressaltou Geraldo Simões.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) afirmou que a data deve ser sempre lembrada. “Jamais esquecida, especialmente pela construção democrática que compomos nos dias atuais e que justifica, portanto, que tenhamos, com aquele período, a busca da verdade histórica, a busca de todos os ensinamentos, para que o Brasil viva aprofundando o processo democrático e, ao mesmo tempo, possa enfrentar aquele período tão difícil da vida nacional, o período da ditadura, buscando sempre o direito à verdade, à memória, à afirmação dos direitos humanos e da democracia”, disse.

O deputado Pedro Wilson (PT-GO) lembrou que a ditadura militar aliada às elites nacional e banqueiros internacionais conduziu o Brasil “ao caos e a um endividamento sem precedente na história. Mesmo depois do processo de anistia e a redemocratização do País, os torturadores permaneceram impunes”. Disse ainda que a Comissão de Direitos Humanos tem lutado no sentido de promover a abertura dos arquivos da repressão.

Do PT